LEGIÃO DE MARIA



Na tarde do dia 03 de maio de 2014, à partir das 15:00h, a Legião de Maria realizou um o terço meditado, no primeiro mistério gozoso, contemplamos  A Anunciação do anjo Gabriel a Nossa Senhora.
No Segundo Mistério gozoso contemplamos a Visita de Nossa Senhora a sua prima Santa Isabel.
No Terceiro Mistério gozoso, contemplamos o Nascimento de Jesus em Belém.
No Quarto Mistério gozoso, contemplamos a Apresentação do menino Jesus no templo.
E no Quinto Mistério, contemplamos o Encontro de Jesus no templo entre edoutores da lei.
Em seguida, os legionários iniciaram o momento de encontro pessoal com Cristo Ressuscitado na Adoração ao Santíssimo.
 






Em 30 de março de 2014, aconteceu a Festa da Acies, que para os legionários, é o compromisso com o coração de Maria, uma festa que acontece todos os anos, onde se compromete com a igreja a trabalhar com mais intensidade pela salvação das almas, pela conversão dos pecadores, relembrando também, que todos os membros da legião devem se comprometer com o trabalho de evangelização na igreja.
Legião de Maria
Membros
Os membros da Legião de Maria são:
Membros Ativos: Legionários que participam da reunião semana e realizam um trabalho apostólico, em espírito de fé e união com Maria, designado na própria reunião.
Pretorianos: Legionários ativos que se comprometem a:  rezar diariamente todas as orações da tessera, com o terço; participar diariamente da missa e comungar; rezar um ofício aprovado pela Igreja, especialmente o Ofício Divino. Na Legião Romana, os pretorianos eram a ala selecionada, mais especial do exército romano.
Membros Auxiliares: Esta categoria, cujos membros são chamados Auxiliares, é a ala esquerda do exército legionário que reza. O serviço legionário que lhes corresponde consiste na reza diária de todas as orações da Tessera, a saber: a invocação e oração ao Espírito Santo; o terço do Rosário e as invocações que se lhe seguem; a Catena e as orações finais. Podem distribuir-se pelas diferentes horas do dia, como mais convier.
As pessoas que costumam rezar diariamente o terço por qualquer intenção particular podem ser membros Auxiliares sem a obrigação de acrescentar novo terço. 
Os Adjutores: São eles a ala direita da Legião que reza, formada por todos aqueles que diariamente: a) rezam as orações da Tessera; b) e participam da santa Missa, comungam e rezam um ofício aprovado pela Igreja.
Segue-se, portanto, que os Adjutores estão para os simples Auxiliares como os Pretorianos para os simples membros Ativos. As obrigações acrescentadas são as mesmas. O fato de alguém falhar a estas obrigações uma ou duas vezes por semana não se considera falta grave aos seus deveres de membro Adjutor.
Condições de admissão na Legião de Maria

1. A Legião de Maria está aberta para todos os católicos que:

a) pratiquem fielmente a sua religião;
b) estejam animados do desejo de exercer o seu apostolado na Igreja, como membros da Legião;
c) e estejam resolvidos a cumprir todas as obrigações impostas aos membros da organização.

2. Aqueles que desejem ingressar na Legião de Maria devem solicitar sua inscriçãoem 
um Praesidium.

3. Os candidatos com menos de 18 anos só podem ser admitidos nos Praesidia juvenis.

4. Ninguém deve ser admitido como candidato à Legião de Maria antes de o Presidente do Praesidium, a que é requerida a admissão, se ter certificado através de uma observação cuidadosa, de que o pretendente satisfaz as condições exigidas.

5. Antes de ser alistado nas fileiras da Legião, o candidato deve submeter-se satisfatoriamente a uma prova mínima de três meses. Pode, todavia, desde o princípio, participar plenamente nos trabalhos da Legião.

6. A cada candidato será entregue, um exemplar da Tessera.

7. A admissão propriamente dita consiste essencialmente no Compromisso Legionário e na inscrição do nome do candidato na lista dos membros do Praesidium.
Deveres dos Legionários para com Maria
Cada legionário terá, para com Maria, uma profunda devoção, incessantemente renovada por sérias meditações e zelosas práticas. Deve considerar esta devoção como um dos deveres legionários essenciais e, de todos, o mais importante.
A Legião tem o propósito de levar Maria ao mundo, porque considera este objetivo a forma infalível de ganhar o mundo para Jesus Cristo.
É evidente que o legionário que não tem Maria no coração, não pode participar da Sua obra. Está divorciado da finalidade da Legião. É um soldado desarmado, um elo partido, ou antes um braço paralisado – unido embora ao resto do corpo – mas sem ação, inútil para o trabalho.
Comecemos, para isso, por nos consagrar fervorosamente a Maria; renovemos freqüentemente esta consagração por meio de uma fórmula breve que a resuma, tal como: “Eu sou todo vosso, ó minha Rainha e minha Mãe, e tudo quanto tenho vos pertence”. Que a alma ponha em prática, de maneira tão viva como contínua, o pensamento da influência constante de Maria na sua vida, que dela se possa dizer:“Assim como o corpo respira o ar, assim a alma respira Maria” (S. Luís Maria de Montfort).
Na Santa Missa, na sagrada comunhão, na adoração do Santíssimo, na reza do terço, na prática da via-sacra e de outras devoções, a alma legionária deve procurar identificar-se com Maria e meditar com Ela nos augustos mistérios da Redenção.  É que esta Mãe, acima de tudo fiel, viveu estes mistérios com o Divino Salvador e neles desempenhou papel indispensável.

Imite-a e agradeça-lhe com ternura; alegre-se e entristeça-se com ela; consagre-lhe o que Dante chama de “longo estudo e o grande amor do seu coração”; esquecendo-se de si mesmo e dos seus recursos, fixe nela o seu pensamento durante a oração, no trabalho e em todos os atos da sua vida espiritual. Se assim proceder, o legionário encher-se-á de tal modo da imagem e do pensamento de Maria, que formará com ela uma só alma. Perdido assim na profundidade da alma da Mãe de Deus, o legionário partilhará da sua fé, da sua humildade e da pureza do seu Coração Imaculado e, conseqüentemente, do seu poder de oração; e há de transformar-se, com rapidez, em Cristo, objetivo supremo da vida de todos. Por outro lado, no seu legionário e por meio dele, Maria participa de todos os deveres legionários e ainda dispensa às almas, os seus cuidados maternais, de tal modo que em cada uma das almas, a quem o legionário se dedica e nos seus companheiros de trabalho, não só é vista e servida a pessoa do Nosso Senhor, mas é vista e servida através de Maria, com o mesmo amor primoroso e o mesmo maternal cuidado que outrora, ela consagrou ao corpo de seu Divino Filho.

Quando os seus membros se tornarem assim, cópias vivas de Maria, a Legião pode considerar-se, de verdade, Legião de Maria, cooperadora da sua missão e certa de que com ela vai triunfar. A Legião há de dar Maria ao Mundo, e esta há de iluminá-lo e inflamá-lo no mais ardente amor.
REFLEXÃO
Alocução Boletim 1006
CONCILIUM LEGIONIS MARIAE
BOLETIM Nº 1006 DE JULHO DE 2009
ALLOCITIO REVMO. FREI BEDE MACGREGOR O.P.
DIRETOR ESPEIRITUAL DO CONCILIUM
TEMA: APOSTOLADO LEGIONÁRIO
Em quase todas as Dioceses, em que existe a Legião, há programas de renovação, cursos de educação para adultos, convocação para a evangelização, novos movimentos eclesiais, novos ministérios, multiplicam-se as paróquias e as dioceses com novas estruturas, não são poucos os relatórios e as reuniões e surgem muitas comissões. Cada agenda é considerada urgente e importante. E a Legião é chamada a participar tanto do planejamento como das atividades. É claro que a Legião deseja, com toda sua alma, colaborar com tudo o que possa servir à causa de Cristo e de sua Igreja. Mas, pode surgir uma pergunta: Qual a melhor contribuição que a Legião pode dar à paróquia, à diocese ou mesmo à Igreja? Como devemos optar? Trabalhando dentro ou fora da Legião?
Bem, eu penso que a melhor contribuição que podemos prestar à Igreja é sendo fiéis ao nosso carisma de legionários. Devemos ser legionários autênticos em qualquer tempo ou lugar. Se mergulharmos no manual e vivermos verdadeiramente o espírito do manual, a nossa colaboração já é profunda em qualquer comunidade cristã da qual fazemos parte. Somos melhores, quando somos fiéis à Legião.
Neste contexto das múltiplas e diversas exigências que se fazem à Legião, vamos fazer uma reflexão sobre dois pontos fundamentais do apostolado legionário. O Pe. Thomas O’Flyn, ex-Diretor Espiritual do Concilium, ao pregar, na missa mensal, pelo nosso fundador, citou um artigo de Frank Duff: “Quando percebermos que o importante no nosso apostolado é a salvação das almas, nada na vida tem grande importância. E passamos a agir nessa intenção.” E acrescentou: “Essa frase encerra a mola mestra de seu pensamento, o que disse e o que pensava.” Ele disse tudo o que pensava do apostolado da Legião. Estamos engajados na obra da salvação das almas e isso é tudo. Não temos que nos envolver na coleta e distribuição de auxílio material. Existem organizações com esta finalidade. Nossos encontros, nossas atividades, nossos debates na Legião devem ter sempre por objetivo a salvação das almas. Essa é para nós a mensagem deixada pelo nosso fundador. Não existe maior caridade do que rezar e trabalhar com afinco pela salvação das almas. Que adiantará conseguirmos tudo o que almejamos e de que necessitamos nesta vida, se não alcançarmos o céu, para nele vivermos eternamente. O Papa Bento XVI disse aos jovens de todo o mundo que mantenhamos os olhos fixos na eternidade. Esse é o pensamento que a Legião, com empenho deve seguir, quando falar a cada alma. Temos que falar com amor a ricos e pobres, bons e maus, cultos e incultos, jovens e velhos, sadios e doentes, os felizes e os infelizes, em suma ninguém deve ser excluído. Não estamos voltados apenas para o apostolado, mas semana após semana, ano após ano, temos que estar de plantão no trabalho de salvação das almas. Nós legionários devemos ter infinita paciência e doçura quando tratamos com as almas, derramando-nos sobre cada uma delas de valor infinito, como diz o nosso manual.
Mas há outro ponto importante no Apostolado da Legião. Não basta ter um grande zelo pela salvação das almas. É importante também sublinhar a maneira como nos  devemos empenhar no trabalho legionário. É fundamental que nossa alma se inflame dentro dos princípios do manual, quando fala das almas. Todo o nosso trabalho deve ser inspirado no espírito de Maria.
Devemos crescer na nossa fidelidade às reuniões, suportar o fracasso nas situações difíceis, aceitar a aridez, a falta de resultados, o esforço despendido. O legionário nunca está sozinho. Maria está sempre ao seu lado. O trabalho é dela e Ela apenas nos pede que sejamos seus instrumentos cooperadores, que sejamos sua presença viva. Não fazemos nada sem ela. Ela valoriza tudo. Nosso apostolado, sem a vocação legionária, seria um fardo, mas na Legião é um grande dom e privilégio. Maria se dá a cada um de nós e isso nos basta. Ela nos leva a Jesus e nos ajuda a levar-lhe as almas, por meio do nosso generoso e corajoso trabalho.
Espiritualidade da Legião de Maria
“A Legião de Maria alicerça-se em primeiro lugar, numa fé inabalável em Deus e no amor que Ele dedica a seus filhos, de cujos esforços quer tirar motivo de glória.” (Manual página 17-18).
Todo princípio da espiritualidade da Legião é baseada no amor de Deus por nós. Ele que nos amou primeiro, enviou o seu Filho único para nos aproximar do Pai. Jesus rompe a distancia entre Deus e o homem. A Legião de Maria é alicerçada no amor total, pleno, perfeito de Deus. Diante das nossas imperfeições e misérias humanas existe o Deus, único e verdadeiro que nos ama. Amor que nos suporta, que nos perdoa setenta vezes sete, que espera de nós mesmo os nossos menores gestos de gratidão e serviço para tirar daí motivos de glória. A Legião é baseada na fé em Deus, não naquilo que queremos entender por fé, mas na fé dom gratuito de Deus. Fé plena, absoluta que nos garante que podemos conquistar o mundo para Jesus Cristo. Fé viva e animada pelo amor de Deus, que nos leva também a amar e servir o irmão. Fé firme e inabalável, que diante das decepções da vida nos mantém como uma rocha plantada no mar, que é o próprio Deus. Fé corajosa, que nos faz caminhar e prosseguir sem olhar para trás. Fé coluna de fogo, que nos leva a acender em todos a chama do Amor de Deus.
Abaixo de Deus é para Nossa Mãe e Rainha que o nosso olhar se volta, com ela nossa comandante e companheira incansável seguimos avante como um verdadeiro exército em ordem de batalha.
História da Legião de Maria
NO MUNDO
A semente da Legião de Maria foi lançada no mundo pelo seu fundador Frank Duff, um dos grandes católicos do século XX - um homem fora de série.
A Legião de Maria é uma Associação de Católicos que, com a aprovação da Igreja e sob o poderoso comando de Maria Imaculada, se constituíram em Legião para travar a luta contra o mal que existe no mundo.  Este exército teve a mais humilde das origens surgiu espontaneamente, sem premeditações de regras e práticas. O primeiro alistamento de legionários realizou-se em Myra House, Francis Street, Dublin, Irlanda, às 20 horas do dia 07 de setembro de 1921, véspera da festa da natividade de Nossa Senhora. O aspecto daquela reunião foi idêntico ao das reuniões legionárias que depois viriam a se efetuar em toda a terra.
NO BRASIL
A Legião de Maria no Brasil foi implantada primeiramente no Rio de Janeiro. A data oficial de fundação foi 24 de outubro de 1951. O Irmão João Creff foi o grande responsável pela fundação, acompanhou todo trabalho de fundação, desmembramento, formação da Curia. Foi ele que mostrou a Dublin a necessidade de um enviado do Concilium Legionis ao Brasil. A primeira enviada foi a irmã Joaquina Lucas (Filipina), que em 1954 recebeu o Irmão Alfonso Lambe.
Em 1954 foi fundada a Legião de Maria em São Paulo e com a progressão dos trabalhos de expansão em 21 de junho de 1959 o Concilium Legionis fundou em São Paulo o primeiro Senatus do Brasil, sendo este o primeiro do mundo em língua portuguesa.
Em 06 de novembro de 1959 foi fundado o Senatus do Rio de Janeiro, tendo como presidente a Irmã Yolanda Vieira Ribeiro, responsável pela fundação da Legião de Maria em Sergipe.
Entre 13 a 20 de julho de 1956 foram fundados seis praesidia em Salvador. Após seis meses de trabalho fundou-se a Curia Imaculada, tendo como presidente a Irmã Julina Almeida. Ainda em 1957 chega ao Brasil uma nova enviada – Irmã Mary Clerkin, expandindo a Legião nas Dioceses da Bahia. Em 31 de maio de 1975, fundou-se a Regia Imaculada – Salvador, que em 1986 foi elevada a Senatus, sendo este o primeiro do Nordeste. Sua primeira presidente foi a Irmã Bernadete Soares Carneiro.
EM SERGIPE
Em princípios de julho de 1959, chegaram a Aracaju as irmãs Yolanda Vieira Ribeiro - Rio de Janeiro e Julina Almeida – Salvador, atendendo às orientações da enviada Mary Clerkin. Frei Jerônimo aguardava pelas legionárias, e já havia marcado uma audiência com Dom José Vicente Távora que abriu as portas da Diocese para a Legião de Maria. A primeira paróquia visitada foi São Pio X, no bairro 18 do Forte, sendo fundados dois praesidia, um somente de homens – Rainha do Sacratíssimo Rosário e outro apenas de mulheres – Rainha da Paz. Naqueles mesmos dias outras paróquias foram visitadas, como São José e Catedral. Na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, monsenhor João Moreira Lima recebeu e hospedou as legionárias em sua casa, sendo então fundado o Praesidium Rainha dos Apóstolos, o único daquela época que persistiu até hoje.
Em 02 de setembro de 1959 foi fundada a Curia Divina Pastora. Com o crescente trabalho da Legião no Estado em 21 de abril de 1975 foi fundada pelas irmãs Antonieta Rios de Azevedo e Maria Amália – Salvador, a Curia Mãe da Divina Graça, tendo como primeira presidente a irmã Maria Deuma de Souza Alves.
Com a expansão da Legião no Estado, em 07 de novembro de 1982 foi fundado o Comitium Magnificat, primeiro no Estado, tendo como presidente  a irmã Maria Clélia Nunes Mota, Dom Hildebrando Mendes Costa o primeiro Diretor Espiritual.
Em novembro de 1996 a Curia Mãe da Divina Graça foi elevada a Comitium, sendo Nilza Silva Oliveira a presidente.
O Senatus de Salvador que ao longo dos anos assistiu a Legião de Maria em Sergipe começou a anunciar ao Concilium Legionis a necessidade da fundação de uma Regia em Aracaju. Em 2007 os Senhores Bispos Dom José Palmeira Lessa, Dom Marco Eugênio e Dom Mário Rino Sivieri enviaram carta ao Concilium Legionis solicitando a fundação da Regia de Aracaju. A resposta de Dublin veio no dia 22 de maio de 2007, autorizando a elevação do Comitium Mãe da Divina Graça a Regia. Em 21 de julho de 2007 a irmã Maria da Luz, presidente do Senatus de Salvador, acompanhada do Frei Ronaldo Marques (Diretor Espiritual do Senatus) e dos irmãos Narciso e Bernadete Carneiro vieram a Aracaju oficializar a fundação da Regia Mãe da Divina Graça.
Primeira Diretoria da Regia Mãe da Divina Graça:
Diretor Espiritual: Padre Valdson Santos Azevedo
Presidente: Lícia Violeta de Souza
Vice-Presidente: Maria Marilene de Souza
Primeira Secretária: Nilza Silva Oliveira
Segunda Secretaria: Claire Nunes Mota
Primeira Tesoureira: Maria da Costa Andrade
Segunda Tesoureira: Maria Deuma de Souza de Souza Alves

Em 02 de maio de 2008 foi inaugurada a Sede Oficial da Legião de Maria em Sergipe, situada à Rua Carlos Correia, 184, bairro Siqueira Campos.

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